A Iniciativa Comunidades e Governança Territorial da Forest Trends (ICGT-FT), com o apoio do Greendata – Centro de Gestão e Inovação Socioeconômica e Ambiental como parceiro na operacionalização e gestão, é um dos implementadores da Parceria para a Conservação da Biodiversidade na Amazônia (PCAB) da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) e, em parceria com o Parceiros pela Amazônia (PPA), desenvolve o projeto “Nossa Floresta, Nossa Casa – Mosaico Tupi” junto às organizações e iniciativas econômicas de 8 Terras Indígenas (TIs) na Amazônia Brasileira, nos estados de Rondônia e Mato Grosso, sendo elas: Igarapé Lourdes, Kwazá do Rio São Pedro, Rio Branco, Rio Mequéns, Roosevelt, Sete de Setembro, Tubarão Latundê e Zoró.
As TIs que fazem parte do Mosaico Tupi abrangem mais de 21 povos indígenas, falantes de mais de 16 diferentes línguas distintas, sendo a maior parte falante da língua do tronco Tupi. O principal objetivo do projeto é fortalecer a capacidade dos povos indígenas desse território com área aproximada a 1,5 milhão de hectares, para desenvolver iniciativas econômicas que alinhem a conservação florestal e o fortalecimento das culturas indígenas
O projeto teve início em 2019, priorizando oficinas de codesign junto às Terras Indígenas, que possibilitaram a confirmação das cadeias de valor prioritárias para atuação: açaí, castanha-do-brasil, artesanato e cacau. Atualmente, com o avanço desse processo e aproximação com essas comunidades, estamos desenvolvendo o trabalho com 68 iniciativas, que fazem parte de 41 organizações, formais e não formais.
Fortalecer as capacidades e a governança econômica territorial de 21 povos indígenas, em 8 Terras Indígenas do Mosaico Tupi, apoiando Iniciativas Econômicas Indígenas (IEIs) aliadas da conservação da floresta em 1,5 milhão de hectares em RO e MT, que fortaleçam suas culturas e resiliência para o bem-viver, com oportunidades de renda baseadas no uso sustentável da biodiversidade.
Promover e apoiar projetos e entidades que atuem em atividades voltadas a defesa, preservação e/ou conservação do bioma Amazônico, em especial, por meio dos seguintes pilares: (a) conservação e restauração da floresta, (b) desenvolvimento socioeconômico das comunidades, e (c) desenvolvimento científico e tecnológico.